DMH É UMA VIAGEM POR RITMOS TÃO VARIADOS COMO O TANGO, BOSSA, FUNK OU BALADAS
CANTADO EM PORTUGUÊS AS PALAVRAS DIRIGEM-NOS PARA AMBIENTES IGUALMENTE HETEROGÉNEOS DE REVOLTA, DESPERTAR CONSCIÊNCIAS, HISTÓRIAS SIMPLES OU COMPLEXAS E INEVITÁVEIS AMORES
AS PALAVRAS SÃO DO DANIEL MACHADO MUSICADAS PELO TAHINA RAHARY
EM FASE FINAL DE GRAVAÇÃO DO SEGUNDO ÁLBUM CONTA DESDE DEZEMBRO DE 2020 COM O EP REALENTAR
OUVIR
1. PONTO
2. É BONITO, MAS…
3. UM DIA À NOITE
4. E DEPOIS CHOVEU
5. A DITA DOR
LER
PONTO
.
Um tempo paralelo
Um anexo de vida
Um banco de memórias
Uma caixa de histórias
.
Uma estrada secundária
Uma bagagem perdida
Um desfocar tangencial
Na visão periférica
.
Acrescentar um ponto
Ao ponto de se sentir tonto
Tonto que não sabe se foi
Outro ponto tonto.
.
Contamos toda a certeza
Com minúcia cientifica
Curtas ou mesmo longas
Telas de enredos maiores
.
Memórias inventadas?
Imaginadas, meio vividas?
É isso que interessa?
É isso que importa.
.
Todos os dias nova
História de vida
Mais longe da origem
Maior diferença
.
Acrescentar um ponto
Ao ponto de se sentir tonto
Tonto que não sabe se foi
Outro ponto tonto.
É BONITO, MAS…
.
“O amor é como um rio”
É poesia, é bonito.
Mas as quedas, os rápidos
E o rechaço nas margens
.
“Tanto mar, tanto mar”
Até ao infinito, é bonito
Mas sem Norte, naufragas
Sem estrelas, derivas
.
O amor é navegável?
O amor é condutível?
O amor? O amor é voável?
.
Em frente, auto-estrada
Ou via via rápida
Vertigem perigosa
Nem brasa no freio
.
Vias sinuosas
Sentido único, triste
É proibido parar,
Proibido estacionar em contramão
.
O amor é navegável?
O amor é condutível?
O amor? O amor é voável?
.
Voável? Existe ou não
Deve ser bom, bonito.
Levantar até ao cimo
Amar em altura
.
Turbulência, poço de ar
Tempestades, raios!
Acabar a descer, pousar
Aterrar, aterrar.
.
O amor é navegável?
O amor é condutível?
O amor? O amor é voável?
.
Se é amor Não é governável (…)
UM DIA À NOITE
.
À noite as cabeças dão luz
As Ideias entram sem truz truz
Vias rápidas sem portagens
À noite?! À noite é só vantagens
.
“À noite, à noite, à noite”
Como aquele rapaz afoite
O gordinho e bem parecido
Mas sem ”r”(erre) o apelido
.
Porque à noite é sempre a andar
Há desculpas até para tropeçar
À noite a cerveja está sempre fria
Bonita esta parte escura do dia
.
“Um dia à noite” é assim que se diz
É da nossa língua, não fui eu que fiz
Nesses dias, à noite, é um facto
Que todos são iguais, pardo gato
.
A noite é trapaceira
A noite é conselheira
À noite não se dorme
É vida a noite enorme
.
Mal empregada a noite pra dormir
Dever do poeta é continuar a fingir
A noite muda o coração do homem
Alguns teimam deitam-se e dormem
.
Porque à noite é sempre a andar
Há desculpas até para tropeçar
À noite a cerveja está sempre fria
Bonita esta parte escura do dia
.
“Um dia à noite” é assim que se diz
É da nossa língua, não fui eu que fiz
Nesses dias, à noite, é um facto
Que todos são iguais, pardo gato
.
A noite é trapaceira
A noite é conselheira
À noite não se dorme
É vida a noite enorme
E DEPOIS CHOVEU
.
“Começar de novo”
Foi toque de saída
O Ivan testemunha
Ouvido na tua ida
.
Virámos a página
Do era uma vez
Virámos muitas
Todas de uma vez
.
Bonita e intensa a marca
Ficou o desenho em mim
Como mandam as regras
Com principio, meio e fim
.
Sorvemos a luz
Tragámos todo o ar
Erguemos juntos
Recriámos a par
.
Escutámos, cantámos
Perfeitos achados
Partimos as pedras
De rudes passados
.
Bonita e intensa a marca
Ficou o desenho em mim
Como mandam as regras
Com principio, meio e fim
.
E depois choveu
As margens cederam
Frágil afã no leme
Os panos rasgaram
.
E depois amainou
E depois cessou
Um sereno remate
Ou talvez não.
.
Bonita e intensa a marca
Ficou o desenho em mim
Como mandam as regras
Com principio, meio e fim
A DITA DOR
.
O Homem nasceu igual
Cresceu ditosamente
Ditado pela sua sorte
Será o nosso desnorte
.
Os medos, os nossos
As perdas, as nossas
São o alimento vital
A sua criação ideal
.
Dita a dita dor
De quem sentiu
Na pele o ardor
Do tal ditador
.
Arrepios ao ouvir
Nós no estômago
Não consegues falar
Não podes falar?
.
Conta a história
Contam os avós
Contam os pais.
E nós? E nós contamos?
.
Dita a dita dor
De quem sentiu
Na pele o ardor
Do tal ditador
.
Mandíbula de ferro
Que mordeu a carne
Rasgou os tendões
Destruiu os pulmões
.
Novas dentaduras
Afiam as armas
Abraçam p’la calada
Ameaça velada
.
Mente desperta
Resta o Alerta
.
Dita a dita dor
De quem sentiu
Na pele o ardor
Do tal ditador
PARA ADQUIRIR O EP REALENTAR EMAIL PARA: INFO@DANIEL-MACHADO.COM
FOI ASSIM
PALCO NO ROSSIO – ALCOBAÇA – 9 JULHO 2023
CENTRO CULTURAL GONÇALVES SAPINHO – BENEDITA – 4 FEVEREIRO 2022
CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA JOÃO D’OLIVA MONTEIRO – 4 SETEMBRO 2021
AUDITÓRIO JUNTA FREGUESIA – BENEDITA – 17 DEZEMBRO 2020
HELIOCÊNTRICOS
DANIEL MACHADO | AUTOR – LETRAS | VOZ
LIGADO À MÚSICA HÁ 30 ANOS COMO GUITARRISTA E CANTOR PERCORREU CENTENAS DE BARES E LOCAIS DE ESPETÁCULO VARIADOS A FAZER COVERS A SOLO OU COM BANDAS, DESTACA SE A PARTICIPAÇÃO NA FEIRA DE SÃO BERNARDO, FEIRA DE SÃO SIMÃO, OESTE SUMMER FESTIVAL, NAZARÉ BEACH PARTY E VÁRIAS APRESENTAÇÕES EM GALAS E OUTROS ESPETÁCULOS NO CINE TEATRO DE ALCOBAÇA, CADAVAL, CALDAS DA RAINHA, CENTRO CULTURAL GONÇALVES SAPINHO – BENEDITA ENTRE OUTROS.
AO LONGO DOS ANOS MUITO PROJETOS ORIGINAIS FORAM FICANDO “NA GAVETA”, SURGE AGORA A OPORTUNIDADE, DEPOIS DE PROBLEMAS DE SAÚDE IMPEDIREM A CONTINUAÇÃO COMO GUITARRISTA, EM PARCERIA COM TAHINA RAHARY DE GRAVAR E MOSTRAR O TRABALHO ORIGINAL, DANDO A VOZ AO MESMO.
24 ANOS NA ÁREA DO DESIGN E PUBLICIDADE, TEM O TEATRO COMO OUTRA ATIVIDADE ESSENCIAL NO SEU PERCURSO.
TAHINA RAHARY | AUTOR – MÚSICAS | GUITARRAS | AEROPHONE | VOZES
INICIA-SE NA MÚSICA AOS 6 ANOS NA BATERIA, TORNA-SE MÚSICO PROFISSIONAL AOS 9 ANOS NA ORQUESTRA “LES FRÈRES ALBERT”, COMEÇA A TOCAR GUITARRA AOS 10 ANOS, CHEGA A FRANÇA EM 1982
ESTREIA-SE EM TOURNÉE COM O GRUPO VOA BONGOSSO EM 1983, MUDA-SE PARA PORTUGAL EM 1984 E AÍ PERMANECE, LICENCIADO EM MÚSICA NA ÁREA DO JAZZ PELA ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA, POSSUI UMA LARGA EXPERIÊNCIA NO ENSINO MUSICAL ESTANDO A IMPLEMENTAR UM CURSO POR SI IDEALIZADO
COMPOSITOR, ARRANJADOR, PRODUTOR E GUITARRISTA, MULTI INSTRUMENTISTA: GUITARRA, FLAUTA, SAXOFONE, TECLADO E BATERIA
PARA ALÉM DOS SEUS PROJETOS, ACOMPANHA VÁRIOS ARTISTAS DE RENOME: SARA TAVARES (DIRETOR MUSICAL), CARLOS MENDES (DIRETOR MUSICAL), LENA D’ÁGUA (DIRETOR MUSICAL), HERMAN JOSÉ, JORGE FERNANDO, DANY SILVA, FILIPE MUKENGA, JACQUES PANICET, CHRIS ALEXANDER, MARC PERRENOUD, FERNANDO GIRÃO PARA CITAR SÓ ALGUNS…
NUNO FERREIRA | BATERIA
NASCIMENTO 28 DEZEMBRO 1968.
DEU OS PRIMEIROS PASSOS NA MÚSICA COM 10 ANOS DE IDADE NA BANDA COMÉRCIO E INDÚSTRIA DAS CALDAS DA RAINHA.
MILITAR DO EXÉRCITO PORTUGUÊS, INSERIDO EM VÁRIAS BANDAS MILITARES E ORQUESTRA LIGEIRA DO EXÉRCITO.
PARTICIPAÇÃO EM VÁRIOS CURSOS E WORKSHOPS. LECCIONOU EM VÁRIAS ESCOLAS, TOCA COM MUITOS AGRUPAMENTOS DE TODO O GÉNERO MUSICAL.
JOÃO MANUEL | BAIXO | VOZES
ESCOLA DE MÚSICA LUÍS ANTÓNIO MALDONADO RODRIGUES. ESCOLA DE JAZZ HOT CLUB DE PORTUGAL.
PARTICIPAÇÃO EM VÁRIOS PROGRAMAS TELEVISIVOS DE JÚLIO ISIDRO 1991-1994.
ACOMPANHOU VÁRIOS ARTISTAS NACIONAIS: PAULO DE CARVALHO, RITA GUERRA, EMANUEL, LUÍS PORTUGAL E MÓNICA SINTRA
LUÍS AGOSTINHO | ACORDEÃO | PIANO | TECLADOS
NASCEU NAS CALDAS DA RAINHA A 12 DE NOVEMBRO DE 1971. INICIOU OS SEUS ESTUDOS MUSICAIS AOS 5 ANOS EM ACORDEÃO NA ESCOLA VITORINO MATONO, INTEGRANDO A ORQUESTRA DE ACORDEÕES SOB A ORIENTAÇÃO DO PROF. RUI VICENTE. TOCOU FLISCORNE NA BANDA COMÉRCIO E INDÚSTRIA DAS CALDAS DA RAINHA, FREQUENTOU O CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA E A ESCOLA DE JAZZ DO HOT CLUB DE PORTUGAL.
FEZ PARTE DE VARIADÍSSIMAS BANDAS DE COVERS E ORIGINAIS, TOCOU COM MÚSICOS DE RENOME COMO: EMANUEL, LUÍS PORTUGAL, MÓNICA SINTRA, FAFÁ DE BELÉM, RUI BANDEIRA, PAULO DE CARVALHO, FERNANDO PEREIRA, MIKAEL CARREIRA E CHURKY, EM SALAS EMBLEMÁTICAS COMO O COLISEU DE LISBOA E PORTO, CENTRO CULTURAL DE BELÉM E PAVILHÃO ATLÂNTICO.
ANA MARTINS | GUITARRA | VOZES
NATURAL DE LISBOA, COMEÇOU NA MÚSICA AOS 4 ANOS A ESTUDAR PIANO.
NA ADOLESCÊNCIA COMEÇOU NA GUITARRA E NA VOZ.
ESTUDOU CIÊNCIAS MUSICAIS E FILM SCORING
PAULO BERNARDINO | CLARINETES
NASCEU A 17 DE ABRIL DE 1990, NATURAL LEIRIA.
INICIOU OS SEUS ESTUDOS MUSICAIS NA SOCIEDADE ARTÍSTICA MUSICAL DOS POUSOS, ONDE CONCLUIU O 3º GRAU DE CONSERVATÓRIO.
EM 2004 DECIDE IR ESTUDAR PARA A ESCOLA PROFISSIONAL DE ARTES DA COVILHÃ ONDE COMPLETA O 12º ANO.
NO ANO LECTIVO 2012 2013 ESTUDOU CLARINETE PERFORMANCE EM KONINKLIJK CONSERVATORIUM-BÉLGICA. EM 2014 2015 FINALIZOU A LICENCIATURA NA ESML – ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA.
AO LONGO DA SUA FORMAÇÃO TEM TRABALHADO COM DIVERSOS CLARINETISTAS E FREQUENTADO VÁRIOS ESTÁGIOS DE ORQUESTRA QUE LHE FIZERAM ADQUIRIR CONHECIMENTO AO LONGO DE TODOS ESTES ANOS.
NO ÂMBITO DA MÚSICA JAZZ, PARTICIPOU REGULARMENTE EM ALGUNS FESTIVAIS ONDE PODE TRABALHAR COM ALGUMAS REFERÊNCIAS DA MESMA.
EM 2011 FREQUENTOU O CURSO DE JAZZ COM O PROFESSOR JOSÉ MENEZES-ESTAL . FAZ PARTE DE ALGUNS GRUPOS COMO: CATRAIA, QUINTETO PAULO BERNARDINO, DUO COM GUITARRA AUGUSTO BASCHERA E PAULO BERNARDINO, FARRATUGA, MOVA DREVA E IGNITION.
AO LONGO DO SEU PERCURSO COLABOROU COM ALGUMAS FORMAÇÕES COMO: ORQUESTRA PRÓ CLÁSSICA DA COVILHÃ, ORQUESTRA CLÁSSICA DE LEIRIA, LISBON FILM ORQUESTRA, DESBUNDIXIE, DIXIE GANG, SINGULAR LUGAR, JON LUZ E MAYRA ANDRADE, ORQUESTRA DE JAZZ DE LEIRIA E LUÍSA SOBRAL, GOJI, CONCERTOS PARA BEBÉS DE PAULO LAMEIRO, LEDOK, ANAQUIM, CARUMA ENTRE OUTROS.
ATUALMENTE LECIONA NO ORFEÃO DE LEIRIA, SAMP-SOCIEDADE ARTÍSTICA MUSICAL DOS POUSOS E FREQUENTA O MESTRADO EM ENSINO NA ESML-ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA.